sexta-feira, 8 de julho de 2011

Brasil deve fortalecer mecanismos de incentivo à preservação ambiental



Imagem Ilustrativa
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O que falta ao Brasil para implementar de forma efetiva e nacional mecanismos de incentivo de preservação ambiental como o REDD, sigla para Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação? Mais do que isso, como os investimentos sociais voltados ao benefício público podem colaborar para o fortalecimento dessas iniciativas?
Esses foram os pontos bases do Painel Temático em Meio Ambiente “REDD  – Uma estratégia de Investimento Social Privado”, realizado no último dia 29 de junho no Rio de Janeiro. Apoiado pela Fundação Vale e o Fundo Vale, o evento apresentou aos 60 participantes, todos eles lideranças de organizações ambientais, um panorama e casos efetivos de implantação da estratégia no Brasil e os seus principais desafios.
“Como implica num novo modelo de investimento em meio ambiente, REDD é muito importante para que os investidores sociais conheçam e promovam esta alternativa de contribuição para uma sociedade mais sustentável”, afirmou o secretário-geral do GIFE, Fernando Rossetti. Segundo ele, como esses investidores podem arriscar mais na busca por inovação, eles podem ser o polos de referência para as iniciativas do setor privado e governamental.
Como funciona o REDD?
Existem algumas propostas de como o REDD deve funcionar no que tange processos e financiamento. A primeira é como mecanismo de mercado, em que países que reduzirem o desmatamento ganhariam créditos pela diminuição do nível de emissão de carbono, que seriam então vendidos nos mercados internacionais de carbono.
Por outro lado há os fundos governamentais, criados a partir de verbas internacionais, muito semelhantes aos programas de ajuda oficial. Um exemplo é o Fundo para a Amazônia, criado pelo Brasil com o qual a Noruega prometeu colaborou com US$ 1 bilhão até 2015. Segundo a chefe do Departamento de Gestão do Fundo Amazônia/Defam – BNDES, Claudia Soares Costa, o fundo busca captar recursos de doações voluntárias para aplicação em projetos de prevenção, controle e monitoramento do desmatamento bem como para a promoção da conservação e do uso sustentável da biodiversidade. (veja apresentação)
Outra forma pensada para o funcionamento de mecanismo é justamente uma combinação dessas propostas. No entanto, nas negociações ainda se debate se os projetos REDD deveriam ser administrados e financiados num nível nacional ou ‘sub-nacional’.
Exemplo
Mas como garantir que esses recursos sejam passados para as populações que vivem nessa região e impeçam seu desmatamento. Um dos exemplos vem do Amazonas. Implementado pela Fundação Amazonas Sustentável (FAS) o projeto REDD da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Juma contem o desmatamento e suas respectivas emissões de gases de efeito estufa em uma área (589.612 hectares de floresta amazônica) sujeita à grande pressão de uso da terra.
O projeto terá duração até 2050, até quando se espera gerar cerca de 189.767.027 toneladas de créditos de CO2e.(considerando apenas as áreas de creditação do projeto). Para o primeiro período de creditação (2006-2016), este valor é de 3.6 milhões de CO2e.
Para isso, a Fundação e o Governo do Amazonas implementaram medidas para o controle e monitoramento do desmatamento dentro dos limites do projeto, além de reforçar o cumprimento das leis. Somado a isso, há a expectativa de melhorar as condições de vida das comunidades locais, promover o desenvolvimento de atividades produtivas sustentáveis e fomentar atividades de pesquisa e conservação da biodiversidade nos ecossistemas dentro e fora da Reserva.
“O setor privado, por meio de seus institutos e fundações, pode dar exemplo, até para ser um balizador de políticas públicas”, afirmou o superintendente geral da Fundação Amazonas Sustentável, Virgilio Viana, depois de apresentar os resultados do projeto (veja apresentação).
“O investimento em carboneutralização que pode ser facilmente vendido às empresas, sendo considerado um primeiro passo em um programa ambiental. Um embrião para um mercado nacional de REDD”, explicou Fernando Rossetti.
Problemas
O aparente sucesso de iniciativas como a da FAS não demonstram quão espinhoso é o contexto para sua implementação. Para os especialistas convidados pelo GIFE, o Brasil não conseguiu avançar nesta agenda por razões que vão desde a pouca influência política das organizações sociais e falta de investimento do setor privado, à refratária disposição dos governos em discutir o assunto.
Mas não é só isso. Entre as ameaças identificadas para se investir em REDD encontram-se a indefinição do marco regulatório sobre o tema, a desarticulação de financiadores, a desinformação sobre o mecanismo, a baixa capacidade institucional de comunidades, a falta de uma regularização fundiária e os poucos recursos destinado para possíveis experiências.
Some-se a esses pontos o fato que o REDD é uma janela de oportunidades, mas ele deve ser visto como apenas uma das dimensões de uma política ambiental e econômica. Para os participantes, como o coordenador do Programa de Política e Direito Socioambiental do Instituto Socioambiental, Marcio Santilli, o Brasil não possui um mercado carbono (alguns participantes chegaram a dizer que o mercado voluntário de carbono no país é “ridículo”) ou mesmo investimentos em projetos de mudança de matriz energética.
“E essa janela de oportunidades só ficará aberta se nós tivermos uma postura pró ativa frente a isso. Não podemos esperar resoluções da ONU ou mesmo do Governo Federal isoladamente. As empresas brasileiras devem dar o primeiro passo”, argumentou.
Para o diretor executivo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), Paulo Moutinho, existe um grande risco quando não se há uma regulação ou mesmo uma estratégia nacional de REDD. “O que existe no Brasil é o que chamamos de REDD catapora, em que várias iniciativas pilotos pipocam pelo território, funcionando com logica diferentes”. Sem uma estratégia clara e nacional, essas iniciativas podem definhar.
Moutinho acredita que é imprescindível (e urgente), promover a conservação florestal, dar um uso sustentável a floresta, fomentar o comércio de serviços ambientais e REDD e abrir espaço para uma economia de baixo carbono, especialmente, no meio rural-agrícola. “Impedir o desmatamento é insuficiente”. (veja apresentação)
A coordenadora adjunta Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (GVces), Raquel Biderman, também convidada especial do Painel temático fez coro aos colegas e defendeu também o registro público nacional sobre emissões de carbono. “Chegou o momento de agir nacionalmente, em vez de esperar pela morosidade das decisões de organizações multilaterais”. (veja apresentação)
Segundo o superintendente geral da Fundação Amazonas Sustentável, Virgilio Viana, “o REDD representa a mais promissora oportunidade de valorização da floresta em pé. Por outro lado, a principal deficiência do atual projeto do Código Florestal são instrumentos econômicos, como REDD, capazes de promover a valorização econômica das florestas”.
No entanto, não se trata apenas de pessimismo. Os participantes do Painel foram convidados também a levantar as forças que os investidores sociais podem agregar ao movimento pró-incentivos à preservação ambiental.  A começar pela articulação intersetorial, estímulo e fortalecimento à transparência das ações, na agilidade de fazer recursos chegarem a determinado programa, monitoramento e avaliação, além da expertise no trabalho de desenvolvimento comunitário.
Em tempo
Um estudo coordenado pelo Centro para o Monitoramento da Conservação Mundial do Programa da ONU para o Meio Ambiente revela que, numa lista de nove países, o Brasil é o que menos investe na preservação de cada hectare de suas florestas.
Enquanto o Brasil desembolsa, em média, R$ 4,43 por cada hectare de suas unidades de conservação, na Argentina o índice é cinco vezes maior (R$ 21,37), no México, nove vezes (R$ 39,71) e, na África do Sul, 15 vezes (R$ 67,09).
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a disparidade é ainda maior se os gastos brasileiros são comparados com os de países desenvolvidos: nos Estados Unidos, país da lista que mais investe na conservação ambiental, são R$156,12 por hectare (35 vezes a mais que o Brasil) e, na Nova Zelândia, R$ 110,39. A lista, integrada também por Costa Rica, Canadá e Austrália, agrega países que, a exemplo do Brasil, têm grande parte de seus territórios ocupados por parques naturais ou índices sociais semelhantes aos brasileiros.

ESTREIA-Ursinho Pooh está de volta em animação após 3 décadas


Como toda franquia Disney que se preze, o filme 'Winnie, the Pooh', que em dias menos globalizados era conhecido como 'ursinho Puff', não é apenas um filme - e sim mais um dos produtos de uma linha que inclui roupas, brinquedos, produtos de higiene, escolares e de festa. Em outras palavras, o filme que estreia somente em cópias dubladas, é um longo comercial de pouco mais de uma hora para atiçar nas crianças o desejo de consumir os produtos da linha.
Como já acontecia nas histórias originais de A. A. Miller, o estômago sem fundo do urso e sua paixão desenfreada por mel colocam-no em confusões na Floresta dos Cem Acres. Primeiro, ele participa de um concurso para encontrar uma nova cauda para o burrinho Ió.
Quando, mais tarde, vai procurar seu amigo Christopher - nas versões mais antigas conhecido como Cristóvão -, encontra um bilhete, que é mal interpretado. Por isso, Puff e seus amigos creem que o garoto foi capturado por uma criatura chamada Voltologo.
Há mais de três décadas, a Disney não se interessava em produzir para cinema um novo filme protagonizado pelo ursinho obeso. Foi John Lasseter - um dos mais importantes diretores de animações e dono da Pixar - quem resolveu alavancar o projeto, que busca encontrar seu público não apenas nas crianças, mas também em adultos mais nostálgicos.
'Winnie, the Pooh' vai na contramão da regra em voga de fazer das animações uma extravagância em 3D. Aqui, o filme é exibido apenas no formato convencional - remetendo às raízes do personagem, cujo nascimento data de meados da década de 1920, em livros escritos por Miller e ilustrados por E. H. Shepard.
Dirigido por Stephen Anderson ('A Família do Futuro') e Don Hall (chefe de história de 'A Princesa e o Sapo', 'A Família do Futuro'), 'Winnie, the Pooh' traz à cena novamente também os demais personagens que ficaram famosos com os livros e os desenhos: como Tigrão, Leitão, Corujão e o Coelho mal-humorado.

sábado, 2 de julho de 2011

A Mentira – Filme com Emma Stone

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(***1/2)
Na Califórnia, a estudante virgem Olive Penderghast se sente anônima na escola de segundo grau onde ela estuda. Quando sua melhor amiga Rhiannon a convida para passar o final de semana com sua família, Olive mente e diz que terá um encontro com um estudante de faculdade inexistente.
Na segunda-feira, Rhiannon vai ao banheiro com Olive e pergunta como foi seu encontro. Olive mente de novo, e diz que ela perdeu sua virgindade com seu namorado fictício durante o fim de semana. Contudo, uma colega escuta a conversa e espalha um boato sobre a promiscuidade de Olive. A fanática religiosa Marianne acusa Olive e ela torna-se uma estudante notória e má afamada.
Neste meio tempo, Olive está estudando “A Letra Escarlate” na aula de inglês e ela se identifica com a personagem Hester Prynne, a mulher condenada pelos vizinhos puritanos no romance de Nathaniel Hawthorne. Olive conta a verdade para seu amigo gay Brandon, que sofre bullying, e sugere que ele também minta dizendo que dormiu com garotas. Brandon pede a Olive que o ajude e ela finge ter sexo com ele em uma festa.
Depois outros alunos rejeitados se oferecem para pagar a Olive para melhorar as imagens deles, enquanto a reputação de Olive se degrada. Quando Olive perde o controle da situação, ela precisa tomar uma atitude para reverter a o quadro.
A Mentira” é uma deliciosa comédia sobre uma estudante comum que fica conhecida na sua escola após contar uma mentira sobre um encontro com um namorado fictício. A trama tem falhas e algumas das atitudes de Olive não são nada razoáveis. Apesar do comentário negativo, eu adorei este filme, principalmente por causa da sensual Emma Stone e sua voz sexy.
Para maiores detalhes deste filme, ver o link e o trailer abaixo:

Cinema – Veja as estréias de ontem 01/7/2011

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OS PINGUINS DO PAPAI
(Mr. Popper’s Penguins)
EUA, 2011 / Comédia
Direção: Mark Waters
Elenco: Jim Carrey, Carla Gugino e Angela Lansbury

TRANSFORMERS: O LADO OCULTO DA LUA
(Transformers: Dark of the Moon)
EUA, 2011 / Aventura
Direção:MichaelBay
Elenco: Shia LaBeouf, Rosie Huntington-Whiteley e Tyrese Gibson

A FALTA QUE NOS MOVE
(A Falta que Nos Move)
BRASIL, 2009 / Drama
Direção: Christiane Jatahy
Elenco: Cris Amadeo, Cristina Amadeo e Pedro Brício

Pesadelos & Paisagens Noturnas Vol. 3 – Sala de Autópsia – Lembranças de um Cadáver

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(****)
Durante um jogo de golfe com seu amigo Ed Brooks, Howard Cottrell caminha no meio de arbustos para buscar sua bola. Ele é mordido por uma víbora e um medico aposentado que também está jogando golfe diz negligentemente que ele teve um ataque cardíaco. Howard é enviado para a sala de autopsia número quarto, onde a Dra. Katie Arlen está treinando o Dr. Peter Jennings, que veio transferido do laboratório. Howard tenta encontrar um modo de chamar a atenção dos médicos enquanto ele recorda seu relacionamento com sua noiva Ângela. Quando o assistente Rusty pega o elevador com um funcionário do hospital que está trazendo a bolsa com os tacos de golfe de Howard, o homem é mordido pela cobra. Rusty descobre o que aconteceu com Howard e corre para a sala de autópsia número quatro. 
Sala de Autópsia Quatro” é um episódio tenso e engraçado de “Pesadelos & Paisagens Noturnas Vol. 3″. A história do homem que é dado como morto mas está na verdade paralisado é de um grande humor negro e diverte. 
Para maiores detalhes deste episódio, ver o link e o trailer abaixo: 

Cruzada, Uma Jornada Através dos Tempos – Uma Aventura Agradável para Crianças e Adultos

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(***1/2)
No final do jogo de futebol do Campeonato Sub-17 entre Holanda e Bélgica, o adolescente Rudolf “Dolf” Vega é egoísta e não dá o passe para o colega; ele perde o gol e a classificação do time holandês. Dolf se sente mal e quando ele se encontra com sua mãe Mary Vega, uma cientista que está pesquisando um protótipo de máquina do tempo em um laboratório, ele decide voltar no tempo para consertar o resultado do jogo.
Dolf rouba o cartão de acesso de sua mãe e durante a noite, ele entra no laboratório. Contudo, ele não ajusta a data corretamente no mostrador e ele é enviado para 1212. Ele é atacado por saqueadores, mas é salvo pela jovem Jenne, que é habilidosa no uso de estilingue e está viajando através da floresta para se juntar à Cruzada das Crianças para Jerusalem.
Dolf coloca um marco no local e segue Jenne e seus amigos. Logo eles se junta à Cruzada liderada pelo padre Anselmus e por um grupo de jovens nobres. Dolf se apresenta como sendo Rudolf, o Duque de Roterdam, e é designado a tomar conta das crianças. Quando Dolf perde a chance de retornar para casa e fica preso no século XIII, ele segue a Cruzada e descobre um plano traiçoeiro de Anselmus para vender as crianças para mercadores de escravos. Mas como pode ele convencer as crianças que seu líder carismático é um traidor?
 
Cruzada, Uma Jornada Através dos Tempos” é uma produção holandesa-belga-luxemburguês-alemã com uma aventura agradável e que entretém. A história tem falhas, a conclusão é fraca, os efeitos especiais e vestuários são simples, mas o filme é muito atrativo para crianças e também para adultos.
 
Para maiores detalhes deste filme, ver o link e o trailer abaixo: