quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Bispo do Xingu ganha 'Nobel alternativo' por defesa dos índios e da Amazônia

Dom Erwin Kräutler é opositor ferrenho da usina de Belo Monte.
Ele ajudou a incluir os direitos indígenas na Constituição de 1988.
A fundação Right Livelihood Award homenageou nesta quinta-feira (30) com o chamado 'Prêmio Nobel alternativo' 2010 os esforços do bispo brasileiro Erwin Kräutler em prol das tribos indígenas e da preservação da Amazônia.

Kräutler recebeu em Estocolmo o prêmio por "uma vida de trabalho pelos direitos ambientais e humanos dos povos indígenas" e seus "esforços por salvar a Amazônia da destruição".
Brasileiro de origem austríaca, Kräutler, de 71 anos, se destacou pela defesa dos direitos indígenas na região paraense do Xingu, de cuja diocese é bispo desde 1980.

Cimi

Seu trabalho possibilitou a inclusão dos direitos indígenas na Constituição brasileira de 1988, uma linha que seguiu promovendo no Conselho Indigenista Missionário (Cimi).

Com o Cimi, Kräutler impulsionou projetos de construção de casas, escolas e centros para crianças, mães e mulheres gestantes.

Belo Monte

Também foi ferrenho opositor da construção da hidrelétrica de Belo Monte no rio Xingu, em razão dos irreparáveis danos ambientais que causaria na região, enfrentando assim o Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Foto: Agência Brasil

Bispo do Xingu ganhou notoriedade por sua luta pelos direitos indígenas e pela sua oposição à usina de Belo Monte. (Foto: Agência Brasil)

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