Presidente diz que tema é assunto comercial do Banco Central.
Lula esteve em Moçambique e viajou para encontro na Coreia do Sul.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou nesta quarta-feira (10), em Moçambique, que tenha tratado com o empresário Sílvio Santos a liberação de R$ 2,5 bilhões do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para cobrir o rombo no banco Panamericano. "Isso não é assunto de presidente da República. É assunto comercial do Banco Central", afirmou.
Em setembro, o apresentador e presidente da emissora SBT, Silvio Santos, se reuniu nesta com o presidente no Planalto. Segundo a assessoria da Presidência, Silvio Santos veio ao Planalto pedir apoio do governo para realização do Teleton.
Na terça-feira (9), o Banco Panamericano informou que o aporte de R$ 2,5 bilhões será feito pelo seu principal controlador, o Grupo Silvio Santos, que obteve os recursos junto ao FGC, tendo os bens do grupo como garantia. O aporte ocorre após o banco identificar "inconsistências contábeis".
Na terça-feira (9), o Banco Panamericano informou que o aporte de R$ 2,5 bilhões será feito pelo seu principal controlador, o Grupo Silvio Santos, que obteve os recursos junto ao FGC, tendo os bens do grupo como garantia. O aporte ocorre após o banco identificar "inconsistências contábeis".
Receita
Lula, que participará de encontro do G-20 em Seul, na Coreia do Sul, comentou também a prisão de policiais e auditores da Receita Federal e do Tesouro Nacional. Segundo denúncias, eles integravam uma quadrilha acusada de fraudar importações. "Só existe uma possibilidade de alguém não ser investigado. É ser honesto. É andar na linha. Isso demonstra que estamos atrás de bandido", disse o presidente, referindo-se à investigação conjunta da Polícia Federal e da Receita Federal.
Lula, que participará de encontro do G-20 em Seul, na Coreia do Sul, comentou também a prisão de policiais e auditores da Receita Federal e do Tesouro Nacional. Segundo denúncias, eles integravam uma quadrilha acusada de fraudar importações. "Só existe uma possibilidade de alguém não ser investigado. É ser honesto. É andar na linha. Isso demonstra que estamos atrás de bandido", disse o presidente, referindo-se à investigação conjunta da Polícia Federal e da Receita Federal.
Sobre a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de recomendar a suspensão de 32 obras públicas, por apresentarem "graves" irregularidades, Lula voltou a afirmar que o que o TCU investiga e constata nem sempre é verídico. "Muitas vezes, existe desconfiança em relação a alguma obra que depois não se confirma", afirmou o presidente, que voltou a defender a revisão administrativa de avaliação de obras pelo TCU.
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