sábado, 20 de novembro de 2010

A Folha está querendo brincar com fogo




A Folha de São Paulo está querendo brincar com fogo.

Quem enfrentou uma ditadura militar, não tem medo de enfrentar um jornalzinho que passou os anos de chumbo a serviço dos tortudarores.

Concordo que a História da Revolução de 64 tem que ser contada à sociedade, mas a História tem que ser contada integralmente, sem poupar nenhum dos lados envolvidos na maldita Revolução.

Ao ajuizar a ação na Justiça para ter acesso aos dados de Dilma, a Folha mostra que o objetivo maior de sua pretensão foi prejudicar a candidatura Dilma, não foi para mostrar a verdade ao povo.

Como a Folha não atingiu, antes da eleição, seu intento, agora começa a divulgar trechos do inquérito policial, conduzido por torturadores, com o nítido intento de forçar um terceiro turno e, se caso não consiga isso, o que não vai conseguir, construir uma pauta visando a eleição de 2014.

Destaco da reportagem um trecho que fala sobre um "senha" usada por Dilma quando atuou na organização que combateu a ditadura, diz o sabujo da Folha de São Paulo:

"Trata-se de depoimento dado em março de 1970 por João Batista de Sousa, militante do mesmo grupo de guerrilha do qual Dilma foi dirigente. Sob tortura, ele revelou detalhes do arsenal reunido para combater a repressão e disse que Dilma tinha recebido a senha para acessá-lo".
Veja que o repórter bandido, mesmo admitindo que o depoimento de João Batista de Souza fora obtido mediante TORTURA, acredita no contido no inquérito. Para justificar sua crença, vai atrás do cidadão que sofreu TORTURA, que confirma que Dilma tinha acesso a tal "senha"
Agora, independentemente do que diz o inquérito, Dilma, para mim, foi uma heroína. Eu tenho orgulho de ver meu Brasil presidido por uma mulher que enfrentou os ditadores de 1964. A bravura de Dilma, naquele período triste da História do Brasil, deve ser visto por todos como virtude e não defeito. Vergonha eu sinto do vampiro Serra que, covardemente, correu do país ao ouvir um barulho de uma bala de festim. Vergonha também eu sinto da Folha, que se vendeu por migalhas para apoiar os torturadores.

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