sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Movimento de Economia Solidária traça estratégia unificada para a transição presidencial

Por Secretaria Executiva do FBES
"Unidade das forças da Economia Solidária e fidelidade à II Conferência Nacional de Economia Solidária". Com estas palavras foi resumido o princípio orientador para a interlocução, mobilização e incidência no processo de transição rumo ao governo Dilma.
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Reunião de criação da comissão
Durante a IX Reunião do Conselho Nacional de Economia Solidária, o FBES organizou, no dia 18 de novembro, logo após a cerimônia com o presidente Lula, uma reunião com um conjunto amplo de setores do movimento de Economia Solidária no país e de simpatizantes dentro de órgãos governamentais e partidários. A afirmação da unidade foi uma conquista importante e um sinal de grande maturidade das várias forças existentes que contribuem com o fortalecimento de Economia Solidária no país, que vão desde o movimento sindical, de igrejas, de universidades, de fóruns locais de economia solidária, de empreendimentos, do partido dos trabalhadores e do poder executivo federal, estadual e municipal.
Esta unidade se expressou na criação, no dia 19 de novembro, de uma comissão de interlocução e articulação da Economia Solidária para o período de transição presidencial. A idéia da comissão foi apresentada pelo FBES e outros militantes durante a reunião organizada pela setorial do PT de economia solidária na mesma noite, que convidou vários militantes e articulações, entre elas o FBES, para discutir o assunto e ver como a setorial poderia contribuir na articulação por dentro do partido e junto à base aliada.
Esta comissão nasce com a tarefa de ser um espaço de leituras de cenários, partilha de informações das várias forças e construção imediata da "Carta à Presidenta Dilma" que, fiel às deliberações da II Conferência Nacional de Economia Solidária, vai manifestar à presidenta a necessidade de criação do Ministério de Economia Solidária.
Esta carta, que deve estar pronta até o dia 24 de novembro, deve ser assinada pelo máximo possível de organizações do movimento de economia solidária, outros movimentos sociais, e parlamentares simpáticos e comprometidos com a bandeira da Economia Solidária.
A mobilização da nossa base, nos fóruns municipais, regionais e estaduais, será fundamental para buscar colhermos uma quantidade expressiva de assinaturas. Conclamamos a todas e todos militantes da Economia Solidária a contribuir neste mutirão, avisando à secretaria executiva do FBES o nome e a organização de cada organização, movimento, deputado federal e senador que se compromete a assinar em apoio à ampliação do espaço da Economia Solidária para outro patamar dentro da estrutura do novo governo.

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