sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Presidente Lula participa, juntamente com outros chefes de Estado e de Governo do Mercosul e de Países Associados, do encerramento da reunião da Cúpula Social do Mercosul, em Foz do Iguaçu (PR). Foto: Ricardo Stuckert/PR
Depois de tudo que foi conquistado no Mercosul, governos e sociedade civil não podem recuar, porque ainda falta muito para conquistar. Em seu discurso no encerramento da 10ª Cúpula Social do Mercosul, realizada nesta quinta-feira (16/12) em Foz do Iguaçu (PR), o presidente Lula conclamou os movimentos sociais a continuarem gritando, protestando e levantando suas bandeiras, para que os líderes da América do Sul jamais se esqueçam deles, e pediu para que mantenham sua cooperação com os governos sem perder autonomia. “Os movimentos sociais não podem ser correia de transmissão nem de governo nem de partido, mas dos interesses da sociedade civil que vocês tão bem representam”, afirmou Lula.
Após ler seu discurso institucional, em que elogiou a iniciativa brasileira de reunir presidentes sul-americanos e movimentos sociais – algo que, lembrou, é muito difícil de acontecer em outras cúpulas, como a do G20, por exemplo -, e reafirmou sua vontade de ver o Mercosul cada vez mais “democrático, cidadão e solidário”, o presidente brasileiro pediu licença aos convidados presentes para “dar umas duas palavrinhas” de improviso.
Ouça aqui a íntegra dos discursos (institucional e de improviso) do presidente Lula:
Destacou que muito já foi conquistado pelo bloco econômico, principalmente se não perdermos de vista as coisas como elas eram há oito, dez anos, em que havia muita dependência da região aos países europeus e aos Estados Unidos:
“Somente quando tivemos coragem de dizer que nós queríamos ser donos de nossas decisões, é que conseguimos vencer alguns obstáculos que pareciam intransponíveis.”

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